Então, nessa semana tivemos uma palestra no hotel sobre hábitos alimentares. A palestrante, uma irlandesa PhD no assunto... Tudo muito bom, tudo muito bem! Baseado no que se põe nas mesas irlandesas, confesso que não estava esperando muita coisa. Mas a tiazinha, no meio do blablablá, levanta uma bandeira um tanto quanto duvidosa: se almoçar comida, não jante comida (e vice-versa). Por "comida" deve-se entender: um bom prato feito!
Sempre achei estranho essa história de almoçar sanduíche+chá/café/suco e jantar comida de verdade, mas quando questionei o hábito na raiz, o que me contaram (sério, mais de uma pessoa) é que, no passado, o marido saía cedo pra trabalhar na lavoura e a esposa ficava por conta da casa/crianças. Pra ela, os afazeres domésticos não se comparavam à dureza do trabalho braçal e portanto, não seria justo (perae, JUSTO???) ter uma refeição farta se o responsável por trazer a comida pra casa não estaria presente. Então, elas "enganavam" o estômago até umas 5, 6 da tarde, quando o patrão voltava faminto e toda a família feliz jantava (co-mi-da) juntos (será que daí também nasceu a fofoca familiar???).
Nesses meus 32 anos, sempre que eu tentava comer direito ou mesmo entrar numa dieta, ouvi de diveeeeersos médicos que devemos fazer pequenas refeições e no almoço entrava um franguinho com salada, no jantar um peixinho com salada (e sobremesa!!!).
Qual é a dessa fulaninha???? Pra quem tem o café da manhã repleto de salsicha frita, tomate frito, cogumelos fritos, ovo frito, torrada com manteiga (margarina não!), pudim com sangue de boi (eeeeeca), café com leite, chá preto com leite, geléias mil e suco de laranja, jantar almoço ou almoçar janta faz tanta diferença?
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